terça-feira, 14 de agosto de 2012

ENTREVISTA COM O DIRECTOR GERAL DO TURISMO SR. JÚLIO DA COSTA INCOPTÉ.

A Guiné-Bissau é uma destinação Turística da Costa Ocidental da África ainda virgem, as suas potencialidades condicionam o investimento que poderiam proporcionar um desenvolvimento sustentável e credível do país. Nao obstante os sucessivos crises politico-sociais o país guarda uma rica diversidade cultural histórica e ambiental que poderia outrossim garantir o seu avanço social e económico. Apesar dessas crises a procura do destino guineense parece desejável visto que há uma forte interesse de turistas e operadores internacionais em escolherem visitar e investir na Guiné-Bissau.
Numa entrevista tida com o Director Geral do Turismo, Sr. Júlio da Costa Incopté que precisou alguns aspectos constrangedores do turismo guineense mas também realçou a importância do mesmo tanto para o país como para os visitantes estrangeiro.    

GT: Como caracteriza o turismo guineense?
DGT: O turismo guineense é está numa fase embrionária quer dizer está numa fase de crescimento por causa das condições que posso dizer ideoeconómico e sócio-político do nosso país condições que colocam o nosso turismo no estado em que está hoje. 
GT: Qual é a vossa prioridade e que tipo de turismo se pode desenvolver na Guiné-Bissau?

DGT: A nossa prioridade para o sector é criar antes demais condições institucionais para ter uma máquina do desenvolvimento do turismo bem solido sem estas condições o turismo nao pode funcionar como deve ser. E, em relação a tipos de turismo que se pode praticar na Guiné-Bissau, diria eu que temos condições para desenvolver todos os tipos de turismo mas podemos dar ênfase ao eco-turismo, ao turismo de negócio e ao turismo cultural porque os outros tipos de turismo se prestarmos bem atenção  estão sendo praticados no país.
GT: Como é que está organizada a atividade turística na Guiné-Bissau e qual é a relação com os atores públicos e privados?

DGT: Julgo que o turismo guineense tem duas vertentes, a primeira é a vertente institucional e a segunda é a vertente publico-privado. A vertente institucional tem o papel de traçar planos, directrizes e metas, tem o papel de incentivar os nossos parceiros tem o papel de controlar o correto funcionamento e o desenvolver do nosso turismo, mas nestes aspectos estamos prepotentes por causa das condições em que se encontra a Direcção Geral do Turismo, condições logísticas e de equipamentos que tanto necessita para caminhar como deve ser. Por outro lado temos o publico-privado do qual somos obrigados a encarar como os nossos parceiros porque...digamos que a relação é ''boa mas deixa muito a desejar como sabe temos aquele problema de sempre que é a fuga ao fisco que impede uma instituição de funcionar normalmente.   
GT: Sendo que o Turismo é considerado hoje em dia um potencial suporte económico e financeiro dos países menos desenvolvidos. Podemos contar com o apoio do 
Governo para a dinamização do sector?
DGT: Bom, devíamos de facto contar com o apoio do Governo mas infelizmente os sucessivos governos que passaram por esta instituição até aqui não souberam encarar o turismo como deviam ter feito, o turismo nunca esteve situado na sua posição privilegiado como sendo um factor que contribui para o desenvolvimento de um país  temos boas condições para tal mas os nossos governo nunca priorizou, mas com o actual Governo que tem uma ampla visão das vias a seguir para o desenvolvimento nós contamos que o nosso turismo vai poder avançar a partir daqui. 
GT: Qual é o peso do investimento turístico na Guiné-Bissau?
DGT: O peso do turismo na Guiné-Bissau é encarado como sendo muito baixo, porque muitos dos nossos hospedes não são considerados turistas em quanto que deviam ser tomados em conta como sabe que  varias formas de fazer o turismo, praticamente estes não são visto como tal por isso  uma fraca contribuição do turismo na balança económica do país. 
GT: É possível acreditar num investimento turismo para a Guiné-Bissau? Há interesses manifestados pelos empresários nacionais e estrageiros para o sector?

DGT: Sim. É claro que podemos acreditar no investimento do turismo na Guiné-Bissau, temos condições para um turismo da qualidade porque a nível da sub-região não acredito um outro país que tem melhores condições do que o nosso, sendo assim podíamos ter investimento na área do turismo, mas o turismo também é um sector exigente que precisa de tranquilidade e paz para assegurar os investimentos estrangeiros no país sobretudo as condições ''sine qua non'' portanto é necessário que reine a tranquilidade no país. Em relação aos nossos empresários diria eu que talvez é por falta de visão é que faz com que até agora os nossos empresários não se mostram interessados a investirem área do turismo, infelizmente na Guiné-Bissau temos um problema que é a pretensão de pessoas a quererem investir e tirar lucros a curto prazo o que na realidade devia ser o contrario, nao se pode investir e pensar em tirar lucros a curtos prazos deve-se esperar os ganhos a medio e longo prazo.  
GT: Quais são as estratégias do governo para o desenvolvimento ou promoção da área e quais são ou serão o público-alvo?
DGT: Nós estamos procurando colaboração com parceiros nacionais e internacionais que nos possam promover, neste sentido  estamos a assinar acordos de pareceria com organismos, empresas e empreendedores internacionais interessados no nosso país e estamos a tentar criar uma estreita relação com estes. O público estrangeiro seria um alvo prioritário para nós porque nos trariam benefícios a balança económica do país mas... também temos o publico guineense como alvo não é? Temos que começar a promover o turismo nacional e turismo domestico, temos lugares para ir visitar quer dizer, temos que começar cá dentro as deslocações para incentivar os próprios guineenses a acreditarem nas suas potencialidades turísticas    
GT: Quais são as zonas de interesses turísticos nacionais?
DGT: Praticamente em toda as províncias da Guiné-Bissau temos condições para desenvolver o turismo, as nossas regiões tem possibilidades para promover a actividade turística, na zona leste por exemplo onde se pode praticar o turismo de caça e eco-turismo, a zona sul onde se pode praticar o turismo ornitológico e eco-turismo igualmente. Mas como sabe a nossa zona insular é vista como um pólo turístico nacional com grandes potencialidades para todo o tipo de turismo e, desejamos aos turistas internacionais interessados em vir conhecer a Guiné-Bissau uma boa-vinda.
GT: Há facilidade de acesso a estes locais?
DGT: Bom, neste aspecto temos dificuldades as nossas infraestruturas rodoviárias sobretudo no interior do país ainda deixa muito a desejar para além do que muitos locais considerados de interesses turísticos estão localizados a uma certa distancia que pode não ser motivadora para um turista sobretudo estrangeiro, mas temos que trabalhar a nível do governo para colmatar essas dificuldades pois que o turismo é um sector promissor. Em relação portanto as Ilhas dos Bijagós há problemas apesar de existirem barcos que ligam a capital e as ilhas mesmo assim temos que fazer esforços para que haja lanchas rápidas e embarcações especiais  para o sector afim de transportar os nossos visitantes-turistas. 
GT: Quer deixar uma mensagem aos internautas amantes do turismo?
DGT: Bom, a minha mensagem que queria deixar neste sentido é de dizer aos internautas aos turistas estrangeiros  e aos amantes do turismo que confiem nas perspectivas do nosso país, uma coisa que sabemos é que a Guiné-Bissau tem condições para o turismo isto, praticamente todo o mundo sabe disso, mesmo os investigadores, mas está impingida na mente dos estrangeiros que a Guiné-Bissau é um país de risco por isso não há tanta afluência no país mas eu gostaria de dizer-lhes que o país está a ter um rumo de desenvolvimento que já deixa uma certa confiança internacionalmente e nao precisam ter medos apesar das contra-informações dos media, mas são coisas que na verdade não corresponde verdade. O guineense nunca trata mal o estrangeiro por isso eu digo aos turistas estrangeiros que venham para a Guiné-Bissau. Também gostaria de incentivar aos nossos irmãos guineenses os amantes do turismo que comecem a se interessar pelo turismo e aos empresários que tenham fé na no país e que invistam no sector porque temos condições para tal.

 Valdir da Silva 2012

A NÃO PERDER: A ENTREVISTA COM O DIRECTOR GERAL DO TURISMO SERÁ PUBLICADO AMANHA QUARTA-FEIRA NESTE BLOG!

domingo, 12 de agosto de 2012



PROPOSTA DE EXCURSÃO ACADÉMICA
TURISMO: SOCIEDADE E CULTURA
Dia Mundial do Turismo 27 Setembro 2012

  
Objetivo:
Queremos sensibilizar e potencializar a cultura do turismo na nossa sociedade tendo como foco a classe política, empresarial, religiosa e tradicional, mostrando a importância do sector (turístico) a toda a sociedade guineense e sobretudo a Imprensa Nacional e Internacional.

Justificativa:
Os eventos organizados dentro da esfera social e turística, justificam o empenho e realização por parte da coordenação do curso, de uma excursão académica como visa o objectivo a cima referido para criar mais dinamismo a área permitindo aos formandos uma visão clara e concreta do que aprenderam durante as aulas. Nisto, com as visitas e as palestras que serão organizadas em plena excursão os formandos terem a oportunidade de:
§  Estimular posturas pró-emprego almejados;
§  Decidir sobre os seus futuros profissionais permitindo-os ter uma ideia de investimento e de operação promocional do mercado turístico;
§   Estabelecer o contacto directo com a população visitada e o governo local permitindo uma credibilidade profissional no futuro;

Resultados esperados:
1.   Elaboração de um relatório de actividades realizadas durante a excursao, para uma possível elaboração de estratégia de integração profissional no mercado turístico nacional garantindo a sua promoção e venda do destino guineense.
2.   Incentivar os investidores, os operadores do mercado e operadores turísticos para a criação de uma Entidade Responsável Promotora dos Eventos Turísticos Nacionais.


PROGRAMA DE EXCURSAO 

07h e 00mn: Concentração na Escola Salvador Allende
07h e 35mn: Partida de Bissau para Bijimita
08h e 20mn: Chegada em Bijimita
08h e 35mn: Visita guiada (Blom, OM, Reno, Quiúta, Nquitimul)
11h e 35mn: Partida para Quinhamel
12h e 00mn: Chegada em Quinhamel
12h e 30mn: Encontro com o Governo Local
13h e 00mn: Pausa e almoço
14h e 00mn: Visita a alguns lugares de interesse
15h e 30mn:Palestra Sobre ‘’A Importância da Cultura para o Turismo’’
16h e 30mn:Discurso de Encerramento de S. Exa SEAT e algumas considerações aos Excursionistas
17h e 00mn: Despedidas/preparação para o regresso a Capital
18h e 00mn: Regresso a Bissau


terça-feira, 7 de agosto de 2012

DIVULGUEMOS AS POTENCIALIDADES TURÍSTICAS DA GUINÉ!

É de conhecimento de algumas pessoas na Guiné e muitos no exterior que as nossas potencialidades turísticas estão mais concentradas nas zonas insulares (Bijagós) sem fazer referencia as ilhas de Pexice e Jeta   e as outras zonas que também constituem um forte potencial e atractivo turístico do país, nós técnicos da área pretendemos revolucionar isso apesar de não existir meios mas a vontade está e essa vai conseguir trazer aqui neste blog e noutros produções sobre a nossa potencialidade divulgando o essencial. É esse o nosso papel promover o turismo nacional através de iniciativas e acções concretas no terreno.

Por: Valdir da Silva 

DIVULGUEMOS AS POTENCIALIDADES TURÍSTICAS DA GUINÉ!

É de conhecimento de muitas pessoas na Guiné e no exterior que as npotencialidades turisticas

DIVULGUEMOS AS POTENCIALIDADES TURISTICAS DA GUINÉ!